O Pontilhismo surgiu na França, no século XIX, com pintores como Georges
Seurat (1859 – 1891) e de Paul Signac (1863 – 1935), seus principais teóricos.
Também foi conhecido como punctilhismo, neoimpressionismo, divisionismo e cromoluminarismo.
O Pontilhismo é uma técnica de pintura que baseia-se na colocação de pontos coloridos muito próximos
uns dos outros o que, à distância, provoca uma mistura ótica. Foi um
desdobramento das práticas dos impressionistas, para os quais as cores deviam
ser justapostas e não misturadas e/ou mescladas, deixando à retina a tarefa de
reconstruir o tom desejado pelo pintor, fazendo surgir a forma.
No Brasil, diversos artistas entre 1889 e 1930, empregaram o
Pontilhismo. Destacam-se, nesse sentido, Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti,
Rodolfo Chambelland e Artur Timóteo da Costa, entre outros. O painel central do
teto do foyer do Teatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo. Nele Eliseu
Visconti empregou vários estilos e procedimentos artísticos, inclusive o
Pontilhismo.
Em resumo, o Pontilhismo consiste em pintar o que é observado aplicando
pequenos pontos de cor muito próximos. Quando se trabalha com preto e branco,
os pontos representam áreas de claro e escuro. As zonas de luz são compostas
com pontos mais dispersos e as de sombra com pontos mais concentrados. Estas
diferenças de claro/escuro produzem a sensação de volume ou de profundidade.
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